
Janeiro Branco é uma campanha nacional criada em 2014. Seu objetivo é conscientizar as pessoas sobre questões ligadas à saúde mental e emocional.
Possivelmente, você já ouviu algo a respeito, não é?
Neste texto, comento por que é preciso ir além desta campanha.
Então, vamos a ela!
O primeiro mês do ano foi, então, escolhido por seu simbolismo.
É que, nesta época, as pessoas, geralmente, estão mais dispostas a repensarem suas vidas de forma ampla. Isso inclui, por exemplo, suas relações sociais, condições e sentidos que dão à vida.
Com certeza, toda conscientização sobre saúde mental é bem-vinda!
Contudo, a questão que se coloca é que, quando se trata deste tema, uma campanha pontual não é suficiente.
A campanha Janeiro Branco foi criada ao estilo de outras, tais como Outubro Rosa e Novembro Azul. Certamente, você já ouvir falar sobre elas, não é mesmo?
Elas chamam atenção e mobilizam para exames preventivos. Em geral, feitos uma vez ao ano.
No entanto, para a saúde mental, a ideia é outra e bem diferente. Ela não se relaciona, por exemplo, a exames de prevenção.
Assim, a atenção em saúde emocional não pode ser apenas pontual. Não deve também se restringir a lembretes ou cartazes de campanha. Ela precisa estar presente em nosso dia a dia. E durante o ano inteiro.
Além do Janeiro Branco: Saúde Mental o ano inteiro

Saúde Mental é o ano inteiro. Esta é uma conscientização de iniciativa do Conselho Federal de Psicologia,
Seu objetivo é evitar que a atenção sobre o tema fique restrita a janeiro. Assim, demonstra também uma postura crítica a respeito de campanhas de saúde pontuais e superficiais.
Lacinho branco em campanha anual realmente não é suficiente para melhorar a saúde mental da população. Por certo, é preciso mais, muito mais.
A exemplo, embora a psicoterapia seja sempre bem-vinda, saúde mental também vai muito além.
Incluiu um compromisso amplo com a qualidade de vida da população e com políticas públicas articuladas.
Além disso, requer uma visão ampla, que realmente abrace a complexidade das questões de saúde mental.
A complexidade que nos mostra que saúde mental não está na cabeça das pessoas, mas se faz em nossa realidade cotidiana.